terça-feira, 9 de abril de 2013

Formigas zumbis com fungo no cérebro?

Um grupo internacional de pesquisadores, com a participação da Universidade de Viçosa (MG), descobriu de que forma colônias de formigas estão se livrando dos fungos que as tornam 'zumbis'. Fungos Ophiocordyceps camponoti-rufipedis atacam o cérebro de formigas Camponotus rufipes causando paralisações em seu corpo até a morte. Os insetos infectados são chamados de formigas-zumbis por ficarem vagando pela colônia sem conseguir realizar suas tarefas.
O fungo responsável pelas formigas-zumbis já é conhecido dos cientistas. Agora, a pesquisa, publicada nesta quarta-feira na revista PLoS ONE, descobriu outro fungo, que impede a proliferação dessa doença em colônias de formigas.
"Em um caso em que a biologia é mais estranha do que a ficção, o parasita do causador das formigas-zumbis é também um fungo", diz David Hughes, da Universidade da Pensilvânia e autor líder da pesquisa, que também conta com a participação do pesquisador Simon Luke Elliot, professor da Universidade Federal de Viçosa e membro da Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Entomologia.

'Castração' — Os cientistas descobriram que esses fungos impedem que os causadores das formigas-zumbis se reproduzam, pois limitam a produção dos esporos, estruturas que originam novos fungos. "Os parasitas efetivamente castram os fungos responsáveis pela transformação de formigas em zumbis", diz Hughes. "Nossa pesquisa indica que o risco para a colônia é muito menor do que a alta densidade de cadáveres de formigas-zumbis indica."
Para realizar o estudo, os pesquisadores observaram colônias de formigas em uma região de Mata Atlântica do Estado de Minas Gerais. Eles identificaram formigas infectadas e observaram a reprodução dos fungos que transformam as formigas em zumbis para saber como eles afetam as colônias.
Com o estudo, os cientistas criaram um modelo detalhado que revela detalhes antes desconhecidos de interações entre as formigas infectadas e os fungos causadores da formiga-zumbi. Eles já sabiam que as formigas defendem suas colônias contra inimigos microscópicos, como esporos de fungos, através de um processo conhecido como grooming.
"Além do efeito já bem conhecido do comportamento de defesa de formigas, nossa pesquisa revela o efeito adicional de ações de castração de parasitas de fungos, que pode resultar em uma limitação significante de dispersão dos fungos causadores de formigas-zumbis", diz Hughes.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Disease Dynamics in a Specialized Parasite of Ant Societies   

Onde foi divulgada: revista PLoS ONE

Quem fez: Sandra B. Andersen, Matthew Ferrari, Harry C. Evans, Simon L. Elliot, Jacobus J. Boomsma e David P. Hughes

Instituição: Universidades de Copenhagem (Dinamarca), Federal de Viçosa (Brasil) e Pensilvânia (EUA)

Dados de amostragem: colônias de formigas em região de mata atlântica em Minas Gerais

Resultado: parasitas impedem reprodução de fungos que transformam as formigas em zumbis

domingo, 7 de abril de 2013



Introdução á Embriologia Humana


                                     Estágio do Desenvolvimento Humano
Importância da Embriologia
Aspecto Histórico
Termos descritivos
Questão de Orientação Clínica





O desenvolvimento humano é um processo contínuo que começa quando um óvocito de uma mulher é fertilizado por um espermatozóide de um homem. O desenvolvimento envolve muitas modifucações que transformam uma única célula, o zigoto (ovo fertilizado), em um ser humano multicelular. A maioria das transformações do desenvolvimento ocorre antes do nascimento, mas mudanças importântes também ocorrem durante os períodos posteriores do desenvolvimento, infante, infância, adolescência e maturidade (adulto).

Estágios do Desenvolvimento Humano

Apesar de o desenvolvimento humano ser, em geral, dividido em pré-natal (antes do nascimento) e pós-natal (após o nascimento), o desenvolvimento é um contínuo que se inicia na fertilização (concepção). O nascimento é um acontecimento dramático no desenvolvimento que resulta em uma mudança no ambiente.

Termologia Embriológica

A maioria dos termos embriológicos origina-se do latim (lat) ou do grego (gr). A compreensão da origem dos termos ajuda, com frequência, a memorizalos. O term zigoto, por exemplo deriva da palavra grega zygoto, que significa união indicando que o espermatozóide e o ovócito se uniram para formar uma nova célula, o zigoto.
Òvócito:  Este termo refere-se á célula germinativa, ou sexual, feminina, produzida no ovário. Quando maduro, o ovócito é denominado ovócito secundário, ou maduro. Um ovo inviável refere-se a um embrião estar morto, os outros produtos da concepção o saco cariônico (da gestação), por exemplo, podem sobreviver por várias semanas.
Espermatozóide: Este termo refere-se á célula germinativa, ou sexual, masculino produzida pelo testículo.
Durante a ejuculação, os espermatozóide são expelidos pela uretra masculina.
Zigoto: Esta célula, formada pela união de um ovócito com um espermatozóide, é o início de um novo ser humano, em embrião. A expressão ovo fertilizado refere-se a um ovócito secundário que foi penetrado por um espermatozóide; no fim da fertilização, o ovócito torna-se um zigoto.

Fertilização ou Idade da Concepção
 
È difícil determinar com exatidão quando ocorre a fertilização (concepção), pois este processo não pode ser observado. (dentrodo corpo vivo). Os médicos calculam a idade do embrião ou feto a partir do primeiro dia do último período menstrual normal.
Esta é a idade de gestação que é cerca de 2 semanas mais velha do que a idade da fertlização porque o ovócito somente é fertilizado cerca de 2 semanas após menstruação. Consequentemente, quando o médico diz a idade de um embrião ou feto, deve ddeduzir-se 2 semanas para determinar a idade real, ou da fertilização, do ser humano em desenvolvimento.
Clivagem: A divisão mitótica das células, clivagem, do zigoto forma as células embrionárias denominadas blastômeros. O tamanho do embrião inicial permanece o mesmo, pois os blastômeros diminuir de tamanhos a cada divisão celular sucessiva.
Mórula: Quando 12 ou mais blastômeros se formaram, a bola de células resultante da clivagem do zigoto passa a ser denominada mórula, que se passa assemlha a uma amora.
Amora: O estágio de mórula é atingido cerca de 3 a 4 dias após a fertilização, quando o ser humano em desenvolvimento penetra no útero vindo da tuba uterina trompade falópio).
Blastocisto: Depois de deslocar-se da tuba uterina para o útero, a mórula forma dentro de si uma cavidade cheia de fluido a cavidade blastocística. Esta transformação converte a mórula em blastocisto, que , além da cavidade, contém uma massa celular interna, ou embrioblasto, que vai formar o embrião.
Embrião: Este termo refere-se ao ser humano durante os estágios iniciais de seu desenvolvimento, O período embrionário vai até o fim da oitava semana, momento em que toda as principais estruturas estão começando a desenvolver-se. Somente o coração e a circulação estão funcionando. O tamanho dos embriões é dado em comprimento (cefalocaudal) (CRL), medido do vértice do crânio até as nádegas.
Concepto: Este termo refere-se ao embrião e suas membranas, todas as estruturas que se formam do zigoto, tanto embrionárias como extra-embrionárias; portanto, elas incluem o embrião assim como as membranas associadas-âmnio, saco coriônico (gestacional) e saco vetelino.
Primórdio: Este termo refere-se ao início ou á primeira indicação perceptível de órgão ou esrutura, o estágio mais inicial de seu desenvolvimento). O termo anlage tem um significado semelhante. O primórdio ou alange de um membro superior surge como o broto deste membro do dia 26.
Feto: Depois do período embrionário (8semanas), o ser humano em desenvolvimento passa aser denimnado feto. Durante o período fetal (da nona semana ao nascimento), ocorrem a diferenciação e o crescimento dos tecidos e órgãos que se formaram durante o período embrionário. Apesar de suas transformações do desenvolvimento deste período não serem tão dramáticas como as que ocorrem durante o período embrionário, elas são muito.

Importância da Embriologia

O estudo dos estágios pré-natais do desenvolvimento, especialmente os que ocorrem durante o período embrionários, ajudanos a compreender as relações normais entre as estruturas normais do adulto e as causam das anomalias congênitas. A embriologia elucida a anatomia e explica como as anormalidades se formam.
No período que vai da terceira á oitava semana, o embrião é vulnerável a quantidade elevada da radiação, vírus e certas drogas.
O conhecimento que os médicos têm sobre o desenvolvimento normal e as causam das anomalias congênitas ajuda a dar ao embrião as melhores possibilidades de desenvolver-se normalmente. Muitos da moderna prática obstétrica envolvem o que poderia ser denominada embriologia clínica ou aplicada. O fato de alguns de seus pacientes terem anomalias resultantes de mau desenvolvimento, tais como espinha bífida ou doença cardíaca congênita, torna a importância da embriologia muito evidente para o pediatra. O processo da ciruugia, especialmente a pré-natal e dos grupos comidade pediátrica, tornou o conhecimento desenvolvimento humano clinicamente ainda mais importânte. A compreensão e a correção da maioria das anomalias congênitas palato fendido e defeitos cardíaco) dependem do conhecimento do desenvolvimento normal e dos desvios que ocorreram.